domingo, 16 de julho de 2017

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!

Fen – Winter (2017)
(Code666 Records – Importado)
 

Mesclando Atmospheric Black Metal, Progressivo, Doom e Post Rock, o britânico Fen é, sem dúvidas, uma das bandas mais interessantes dessa nova geração do Black Metal. Vindo de 2 ótimos álbuns, Dustwalker (13) e Carrion Skies (14), conseguiram aqui o que parecia improvável, ou seja, fazer um trabalho ainda melhor. São 75 minutos, divididos em 6 atos, de uma música complexa, sutil, sombria, fria e escura, pois a forma como mesclam todas as suas influências é simplesmente primorosa. E não se assuste, pois apesar da longa duração e da aparente complexidade, esse é um trabalho muito fácil de se ouvir. (9,0)

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Sinister – Syncretism (2017)
(Massacre Records – Importado)
 

O Sinister surgiu de forma avassaladora nos anos 90, enfileirando 3 verdadeiros clássicos do Death Metal, Cross the Styx (92), Diabolical Summoning (93) e Hate (95). Dai em diante, consolidou-se com ótimos lançamentos, sempre apresentando um som intenso, brutal, pesado e agressivo. Em Syncretism, seu 13º álbum de estúdio, a fúria continua a mesma, mas soando mais dinâmico e variado que em seus trabalhos anteriores. Possivelmente, seu melhor trabalho desde o ótimo Afterburner (06). Uma aula de Death Metal! Vale dizer que Syncretism está sendo lançado no Brasil pela Urubuz Records. (8,5)

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Sharzall – Black Sun (2017)
(NRT Records – Importado)
 

A Eslováquia não é lá um grande celeiro de bandas quando falamos de Heavy Metal, mas é exatamente de lá que vêm o Sharzall, quinteto que estreia apostando suas fichas em um Metal Gótico com influências de Pós-Punk e uso farto de sintetizadores. Soa como uma mistura do Deathstars com o Sisters of Mercy, fazendo com que seu som remeta fortemente ao final dos anos 90, soando assim um tanto datado. Mas no final, os bons riffs e melodias que surgem durante a audição e os sintetizadores muito bem encaixados, acabam fazendo deste um bom trabalho de estreia. (7,0)

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Diz um velho ditado que “o peixe morre pela boca”. E bem, o duo americano Serpentshrine, surgido em 2015, define sua música como um som único e que se diferencia dos demais, por ser uma mistura de harmonias melódicas com a crueza do Black Metal, somado a vocais agudos, composições atmosféricas e à intensidade do Death Metal. Segundo eles, estão preparados para ultrapassar os limites que definem o gênero. O problema é que, ao colocar o CD para tocar, você não se depara com nada de muito inovador ou revolucionário. Ok, existem alguns momentos interessantes aqui e ali, onde flertam com o Thrash, mas sua música é basicamente uma mescla do Black Metal escandinavo com o Death Metal da Flórida e que remete totalmente aos anos 90. Não é original, mas ao menos transborda honestidade e vai agradar os mais saudosos dos anos 90. (7,0)

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Burning Shadows - Truth in Legend (2017)
(Independente – Importado)
 

Sabe aquele Power Metal tipicamente americano, influenciado por nomes como Iced Earth, Iron Maiden, Judas Priest, Jag Panzer, Vicious Rumors e afins? Pois bem, é por essa linha que se envereda o Burning Shadows. E se você pensa que vai se deparar com todos os clichês do gênero, não está enganado, mas a questão é que a música é tão bem-feita e tão verdadeira, que acaba soando muito legal. Um bom vocalista, riffs fortes e enérgicos, solos de qualidade, boas melodias, refrões marcantes e parte rítmica coesa e firme, provam que os clichês, bem utilizados, podem render uma música agradável e cativante. (7,5)

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A One Man Band capitaneada por Zifond chega a seu 6º álbum de estúdio desfilando toda a categoria do seu Ambient Black Metal, que recebe doses generosas de estilos como Doom, Drone e Shoegaze. A capa já deixa claro o que encontraremos por aqui, ou seja, um som frio e gélido, como uma tempestade de gelo, que congelará a alma do ouvinte. As canções possuem um ar sombrio e obscuro, passando uma fortíssima sensação de isolamento, sentimento esse reforçado pelos riffs dissonantes e pelos vocais atormentados de Zifond. Mas, apesar de perturbador, surpreendentemente, esse é um álbum que cativa o ouvinte, prendendo-o durante toda a audição. Mais um ótimo trabalho do Neige Et Noirceur. (8,5)

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