segunda-feira, 1 de setembro de 2014

The Haunted – Exit Wounds (2014)




The Haunted – Exit Wounds (2014)
(Century Media – Importado)

01. 317
02. Cutting Teeth
03. My Salvation
04. Psychonaut
05. Eye of the Storm
06. Trend Killer
07. Time (Will Not Heal)
08. All I Have
09. Temptation
10. My Enemy
11. Kill the Light
12. This War
13. Infiltrator
14. Ghost in the Machine

Eis o novo álbum do The Haunted. Há cerca de dois anos, os fãs do quinteto sueco tiveram sérias duvidas a respeito de tal fato voltar a ser possível. Em um curto espaço de tempo, perderam o vocalista Peter Dolving (saindo pela segunda vez da banda), o guitarrista Anders Bjorler (ambos membros da formação original) e o baterista Per Möller Jensen. Felizmente, ao invés de entregarem os pontos, Patrik Jensen (guitarra) e Jonas Bjorler (baixo) optaram por uma atitude surpreendente. Trouxeram de volta a banda seu baterista original, o multibandas e talentosíssimo Adrian Erlandsson (At The Gates, Paradise Lost), o vocalista Marco Aro (The Resistence), responsável pelas vozes em dois dos melhores trabalhos da banda, Made Me Do It (2000) e One Kill Wonder (2003) e o guitarrista Ola Englund (ex-Six Feet Under). E para dar aos fãs um gostinho do que estava por vir, no início desse ano soltaram um single com a faixa “Eye of the Storm”, deixando assim seus fãs com a melhor das expectativas.
O que posso dizer a respeito de Exit Wounds? Após um trabalho contestado, Unseen (2011), o The Haunted parece ter voltado à velha forma. O que você vai encontrar aqui é o bom, velho e diversificado Thrash Metal que sempre marcou a carreira dos suecos, com muito peso, agressividade, técnica e boas doses de melodia, tudo muito bem equilibrado e sem exageros. Influências de Slayer (mais latente), Testament, Pantera e até mesmo Lamb Of God poder ser notadas em maior ou menor intensidade em diversas passagens presentes aqui Os riffs estão simplesmente esmagadores e os solos são melodiosos e de muito bom gosto. Aro faz o que é dele esperado, cantando com fúria e dando boa variedade a suas linhas vocais e a dupla baixo-bateria se mostra absurdamente pesada. Fazendo uma comparação com trabalhos anteriores, podemos dizer que Exit Wounds soa como um encontro entre Made Me Do It e Revolver (2004). Destaques vão para a brutal “Cutting Teeth”, “My Salvation” e “Time (Will Not Heal)” (ambas com uma pegada na linha do Lamb Of God), “Eye of the Storm”, a fantástica “Trend Killer”, com participação brilhante de Chuck Billy (Testament), “Kill the Light” e a épica “Ghost in the Machine”.
Marcando o retorno do The Haunted a sua velha forma, Exit Wounds se mostra um álbum forte e que vai agradar em cheio a todos os fãs da banda que mostraram alguma frustração com o seu trabalho anterior. Não, eles não reinventaram a roda, mas a conseguem fazer rodar com uma competência impar. Se curte Thrash Metal, esse é um trabalho que merece uma audição para lá de atenta.

NOTA: 8,5





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