terça-feira, 24 de junho de 2014

The Black Rook – The Black Rook (2014)




The Black Rook – The Black Rook (2014)
(Independente - Nacional)

01. Checkmate
02. The Black Rook
03. Unfortunate
04. Forget My Name
05. Heart of Steel
06. Rats
07. I Am
08. Temptation (Will Bring Me Down)
09. Madman in Chains
10. Dark Disease

A capacidade do cenário nacional de gerar boas bandas é algo que vai sempre me impressionar, levando em conta a falta de apoio em relação ao Heavy Metal em terras tupiniquins. O The Black Rook nasceu no Rio de Janeiro, em 2011, através das mãos de Flávio Senra (vocalista) e Rubens Lessa (guitarrista), ex-membros de outra grande banda nacional, o excelente Statik Majik e chega agora a seu álbum de estréia, que leva o mesmo nome da banda.
Nesse debut você irá encontrar um Heavy Metal Tradicional bem focado nos anos 80 e tendo como principal referência o Black Sabbath da fase Dio, podendo escutar aqui e ali toques de Heavy/Doom, o que é totalmente condizente com a maior influência do The Black Rook. O vocal de Flávio Senra é muito agradável de ouvir e em alguns momentos, as melodias impostas por ele me remeteram a Kai Hansen e seu trabalho no Gamma Ray. A melodia também se faz muito presente nos ótimos e pesados riffs perpetrados por Rubens Lessa, que inevitavelmente levarão o ouvinte a se lembrar do mestre Tony Iommi, o que convenhamos, não é fácil. Sem exageros e com um trabalho muito bem equilibrado, a dupla conseguiu forjar ótimos temas, alguns deles com a capacidade de grudar na cabeça do ouvinte por dias. Encaixam-se nesse grupo, “Checkmate”, rápida, pesada e com ótimo refrão, a ótima faixa título, “Unfortunate”, “Heart of Steel”, a mais variada do álbum, “Rats”, bem pesada e agressiva e “Dark Disease”, um Heavy/Doom que me soou como uma mistura de Candlemass com Black Sabbath.
Apesar das influências perceptíveis, em momento algum a música do The Black Rook soa como simples cópia, já que Flávio e Rubens têm experiência o suficiente para dosar tudo da maneira correta e dar uma cara própria ao som da banda. Ponto para eles. Chama a atenção também o fato de o álbum ter sido lançado apenas em formato digital, não existindo ainda cópias físicas do mesmo (e nem prazo de lançamento para tal). Em um mundo cada vez mais virtualizado, inclusive quando falamos de música, essa forma de comercialização é uma tendência que pode vir a se tornar cada vez mais comum em um futuro não tão distante. No final, temos uma ótima estréia de uma banda que se mostra muito promissora e com potencial para voar muito mais alto.
                                             
NOTA: 8,5


PARA ADQUIRIR O ÁLBUM



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