terça-feira, 18 de junho de 2013

Children Of Bodom – Halo Of Blood (2013)




01. Waste of Skin
02. Halo of Blood
03. Scream for Silence
04. Transference
05. Bodom Blue Moon (The Second Coming)
06. The Days Are Numbered
07. Dead Man’s Hand on You
08. Damage Beyond Repair
09. All Twisted
10. One Bottle and a Knee Deep
11. Crazy Nights (Loudness Cover/Bônus Track)
12. Sleeping In My Car (Roxette Cover/Bônus Track)

Quando surgiu com Something Wild (97), o Children Of Bodom causou certo alvoroço na cena, com uma música que misturava o peso do Death Metal, com a melodia típica do Metal Melódico. Mas foram com os álbuns Follow the Reaper (01) e Hate Crew Deathroll (03), que a banda estourou de vez, caindo no gosto dos fãs e se tornando verdadeiras estrelas em seu país natal, a Finlândia. Infelizmente, após isso a banda caiu em um aparente comodismo, e é inegável que seus 3 últimos álbuns foram um tanto quanto burocráticos.

Talvez por isso, quando peguei para escutar Halo Of Blood, não estava muito empolgado. Mas já na primeira música, percebi que poderia me surpreender com esse trabalho, pois aparentemente, aquela velha energia dos primeiros álbuns estava de volta. “Waste of Skin” já chega mostrando todo o poder de fogo do que iremos encontrar, com muito peso, melodia, além de vocais e riffs nervosos a cargo de Alexi Laiho, a alma por trás do COB. A faixa título vem em seguida, se mostrando um verdadeiro arrasa-quarteirão, apresentando mais peso do que de costume. Temos aqui riffs que remetem a uma sonoridade mais Black e vocais mais Death, transformando essa numa das melhores faixas de Halo Of Blood. “Scream for Silence” e “Transference” se destacam por uma pegada mais Hard/Heavy, sendo que os teclados da primeira poderiam tranquilamente se encontrar em um álbum do Stratovarius. A essa altura, já percebemos que realmente, aquela raiva visceral e energia que marcavam a banda em seu início resurgiram para ficar. Vale destacar também as faixas “The Days are Numbered”, rápida e poderosa, com elementos que vão te remeter ao Slayer, e “Damage Beyond Repair”, um thrash mais cadenciado, que soa como uma mistura do COB com Pantera.

Com um trabalho que vai remeter o ouvinte aos tempos de Follow the Reaper e Hate Crew Deathroll, a banda ressuscita seu som inicial, acrescentando é claro, alguns elementos presentes nos últimos álbuns. Com essa mistura de nostalgia e progressão, Halo Of Blood é um dos trabalhos mais pesados da banda, e muito divertido de se ouvir. Inegavelmente, o melhor álbum do COB nos últimos anos.

NOTA: 8,0



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